Aniversário do Diário de Aveiro
O jornal Diário de Aveiro comemorou no dia 19 de Junho mais um aniversário, facto que merece destaque pelo contributo que tem prestado à cidade e à região na construção de uma sociedade mais informada e, por isso, de pessoas mais capacitadas para a participação no espaço público, exercendo uma cidadania que, sem ele, estaria muito diminuída.
Permitindo o exercício livre da opinião, com um número de colaboradores que tem vindo a aumentar, torna-se ele próprio numa praça pública de debate das questões que a todos nos dizem respeito. Nem a classe política local foge a esse exercício da democracia e o Diário oferece-lhes um palco privilegiado de interessantes disputas retóricas, por vezes transformadas em drama, outras em comédia – nada de anormal e nada da sua responsabilidade.
O jornal acaba por ser um espelho da nossa realidade social, cultural e política, mostrando aquilo que temos de melhor, de pior e assim-assim.
O que é bastante positivo é que pode ser instrumento de melhoria das nossas capacidades individuais e colectivas, pois dá-nos essa chance valiosa de partilharmos, além da informação, experiências, viagens, ideias, ideais e conhecimento, ganhando uma valência também formativa e educativa. Quanto mais colaboradores tiver, melhor. Já disse algumas vezes a conhecidos que criticavam o jornal ou seus colaboradores que se propusessem a escrever. Julgo que alguns deles, e outros que não conheço, personalidades da terra, gente das mais variadas e destacadas áreas profissionais, seriam um contributo importante a que o jornal não fecharia a porta.
Se ele permite às pessoas com cargos e responsabilidades políticas um canal comunicativo com as gentes, torna igualmente possível que os cidadãos exerçam essa pressão vigilante, imprescindível, sobre o poder.
Sabendo da dificuldade que é manter um projecto de comunicação social local, sobretudo em tempos de carência económica, devemos valorizar o esforço de todos quantos continuam a acreditar nele e a procurar melhorá-lo como instrumento imprescindível da liberdade de expressão e do direito à informação.
Permito-me usar este espaço para enviar esta palavra simples de elogio aos jornalistas e outros profissionais que o produzem dia após dia, traduzido num abraço ao seu director-adjunto, responsável pela edição, Ivan Silva. Gostava de sublinhar estas palavras num cumprimento especial ao seu fundador e director, Adriano Callé Lucas, e demais familiares, que procuram manter e reforçar este projecto de comunicação social independente e livre.
Nós, enquanto cidadãos que dele beneficiam, devemos dedicar-lhe o apoio que nos for possível. Todos ganharemos com o seu fortalecimento.
Parabéns Diário de Aveiro.
Professores e juntas médicas da CGA
As críticas que se foram fazendo ouvir, e também aqui fizemos, sobre a forma como a Caixa Geral de Aposentações tratou alguns professores que foram obrigados a trabalhar em circunstâncias muito difíceis (cancro) parecem estar a dar alguns frutos. O primeiro-ministro já disse que se sentia chocado e que ia mandar fazer uma auditoria às juntas médicas da CGA e ia promover a alteração da lei. Mais um exemplo de que a pressão dos media pode ajudar a resolver problemas concretos da nossa sociedade. Esperemos que o exemplo seja tomado em consideração de forma transversal, mas sobretudo que mudem as mentalidades das pessoas cujo trabalho é lidar com seres humanos, sobretudo quando se trata da sua saúde, da sua dignidade, porque esta é uma área em que não se pode brincar.
O jornal Diário de Aveiro comemorou no dia 19 de Junho mais um aniversário, facto que merece destaque pelo contributo que tem prestado à cidade e à região na construção de uma sociedade mais informada e, por isso, de pessoas mais capacitadas para a participação no espaço público, exercendo uma cidadania que, sem ele, estaria muito diminuída.
Permitindo o exercício livre da opinião, com um número de colaboradores que tem vindo a aumentar, torna-se ele próprio numa praça pública de debate das questões que a todos nos dizem respeito. Nem a classe política local foge a esse exercício da democracia e o Diário oferece-lhes um palco privilegiado de interessantes disputas retóricas, por vezes transformadas em drama, outras em comédia – nada de anormal e nada da sua responsabilidade.
O jornal acaba por ser um espelho da nossa realidade social, cultural e política, mostrando aquilo que temos de melhor, de pior e assim-assim.
O que é bastante positivo é que pode ser instrumento de melhoria das nossas capacidades individuais e colectivas, pois dá-nos essa chance valiosa de partilharmos, além da informação, experiências, viagens, ideias, ideais e conhecimento, ganhando uma valência também formativa e educativa. Quanto mais colaboradores tiver, melhor. Já disse algumas vezes a conhecidos que criticavam o jornal ou seus colaboradores que se propusessem a escrever. Julgo que alguns deles, e outros que não conheço, personalidades da terra, gente das mais variadas e destacadas áreas profissionais, seriam um contributo importante a que o jornal não fecharia a porta.
Se ele permite às pessoas com cargos e responsabilidades políticas um canal comunicativo com as gentes, torna igualmente possível que os cidadãos exerçam essa pressão vigilante, imprescindível, sobre o poder.
Sabendo da dificuldade que é manter um projecto de comunicação social local, sobretudo em tempos de carência económica, devemos valorizar o esforço de todos quantos continuam a acreditar nele e a procurar melhorá-lo como instrumento imprescindível da liberdade de expressão e do direito à informação.
Permito-me usar este espaço para enviar esta palavra simples de elogio aos jornalistas e outros profissionais que o produzem dia após dia, traduzido num abraço ao seu director-adjunto, responsável pela edição, Ivan Silva. Gostava de sublinhar estas palavras num cumprimento especial ao seu fundador e director, Adriano Callé Lucas, e demais familiares, que procuram manter e reforçar este projecto de comunicação social independente e livre.
Nós, enquanto cidadãos que dele beneficiam, devemos dedicar-lhe o apoio que nos for possível. Todos ganharemos com o seu fortalecimento.
Parabéns Diário de Aveiro.
Professores e juntas médicas da CGA
As críticas que se foram fazendo ouvir, e também aqui fizemos, sobre a forma como a Caixa Geral de Aposentações tratou alguns professores que foram obrigados a trabalhar em circunstâncias muito difíceis (cancro) parecem estar a dar alguns frutos. O primeiro-ministro já disse que se sentia chocado e que ia mandar fazer uma auditoria às juntas médicas da CGA e ia promover a alteração da lei. Mais um exemplo de que a pressão dos media pode ajudar a resolver problemas concretos da nossa sociedade. Esperemos que o exemplo seja tomado em consideração de forma transversal, mas sobretudo que mudem as mentalidades das pessoas cujo trabalho é lidar com seres humanos, sobretudo quando se trata da sua saúde, da sua dignidade, porque esta é uma área em que não se pode brincar.
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