26 de julho de 2007

Sarkozy

Sarkozy, se mantiver a tendência, há-de transformar-se num furacão político. Se mantiver a consistência, também. Sarkozy há-de surpreender, parece surpreender. E logo fazendo, agindo, nos campos em que todos os seus adversários "ideológicos" consideram suas coutadas privadas (curioso). Se Sarkozy estiver a ser genuino nos seus sentimentos, a França pode mudar e vir a ser uma peça fundamental de uma nova Europa. Nascerá, lentamente, uma nova ideia.
A sua acção prática, metendo pés ao caminho em questões que muitos políticos consideram menores, deixando-as para os "serviços", como é o caso das enfermeiras e outros, revela uma nova atitude. O tipo dá cara, chega-se à frente, como se diz na minha terra. Isso faz muita diferença, acreditem. Para os franceses, assim como para outros, na altura em que estamos, valerá mais esse "humanismo", o respeito pelas pessoas, pelos cidadãos, pela liberdade, pela responsabilidade, mas também a valorização da iniciativa, do trabalho, do esforço, do que mil teorias sobre a facilidade.

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