A moeda faz a diferença!
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1. Todos sabemos que nos hipermercados ou em centros grossistas os carrinhos de compras são instrumentos práticos, preciosos na tarefa de mais facilmente percorrer o local e realizar a finalidade dessa deslocação ao mercado. Todos sabemos, também, do incómodo que será chegar a um estacionamento e o espaço estar bloqueado com carros de compras a inundar a área reservada para o carro (sim mas), automóvel.
2. Vamos periodicamente a um desses espaços grossistas da região. Se vai havendo algumas mudanças (a par de obras de melhoramentos, normalmente também nas subidas dos preços!), todavia, algo se mantém como uma constante quase dogmática e infalível: os carros de compras desarrumados! E os mesmos carros de compras que a pessoa ao chegar verifica que atrapalham o estacionamento são os mesmos carros que são deixados para atrapalhar outros frequentadores.
3. Ainda assim, poderemos com facilidade detectar uma diferença: quando o carro tem moeda então esse é mesmo arrumado cuidadosamente, a fim de se poder tirar a moeda que lá se colocou. Ou seja, chegaremos à efectiva conclusão de que a moeda faz a diferença, como também a agradecemos a invenção da moeda no carrinho, pois imagine-se se os grandes hipermercados não contemplassem os seus carros de compras com esse estratégico equipamento: seria impossível lá entrar!
4. Por muito que se batalhe no fenómeno da formação humana e da educação cívica, enquanto não arrumarmos o carro a “pensar no outro” não iremos lá. Serão as coisas pequenas que são, afinal, as grandes demonstrações desses valores fundamentais de uma cidadania activa nas tarefas mais simples. Que pena que ainda estamos a “aprender a arrumar” o carro de compras! Será que para todas estas realidades mais simples do cumprimento dos deveres de cidadão…será para tudo necessário a invenção de uma moeda?! Será que só por interesse lá iremos e não tanto pelo VALOR JUSTO das coisas? (Claro, como tudo o que escrevemos, é um modo - simples - de dizer…)
1. Todos sabemos que nos hipermercados ou em centros grossistas os carrinhos de compras são instrumentos práticos, preciosos na tarefa de mais facilmente percorrer o local e realizar a finalidade dessa deslocação ao mercado. Todos sabemos, também, do incómodo que será chegar a um estacionamento e o espaço estar bloqueado com carros de compras a inundar a área reservada para o carro (sim mas), automóvel.
2. Vamos periodicamente a um desses espaços grossistas da região. Se vai havendo algumas mudanças (a par de obras de melhoramentos, normalmente também nas subidas dos preços!), todavia, algo se mantém como uma constante quase dogmática e infalível: os carros de compras desarrumados! E os mesmos carros de compras que a pessoa ao chegar verifica que atrapalham o estacionamento são os mesmos carros que são deixados para atrapalhar outros frequentadores.
3. Ainda assim, poderemos com facilidade detectar uma diferença: quando o carro tem moeda então esse é mesmo arrumado cuidadosamente, a fim de se poder tirar a moeda que lá se colocou. Ou seja, chegaremos à efectiva conclusão de que a moeda faz a diferença, como também a agradecemos a invenção da moeda no carrinho, pois imagine-se se os grandes hipermercados não contemplassem os seus carros de compras com esse estratégico equipamento: seria impossível lá entrar!
4. Por muito que se batalhe no fenómeno da formação humana e da educação cívica, enquanto não arrumarmos o carro a “pensar no outro” não iremos lá. Serão as coisas pequenas que são, afinal, as grandes demonstrações desses valores fundamentais de uma cidadania activa nas tarefas mais simples. Que pena que ainda estamos a “aprender a arrumar” o carro de compras! Será que para todas estas realidades mais simples do cumprimento dos deveres de cidadão…será para tudo necessário a invenção de uma moeda?! Será que só por interesse lá iremos e não tanto pelo VALOR JUSTO das coisas? (Claro, como tudo o que escrevemos, é um modo - simples - de dizer…)
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Alexandre Cruz [23.10.07]
Alexandre Cruz [23.10.07]
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