Foi tempo de ser bom, de desejar
que toda a gente em volta
fosse saudável, próspera, feliz.
Foi tempo de esquecer, de perdoar
e de dar rédea solta
à ternura que de uso não se diz.
Mas eis que já regressa
à desfilada, a toda a pressa,
o tempo habitual.
O tempo de ter guardada
a máscara que há-de ser usada
no próximo Natal.
Torquato Luz in Ofício Diário
27 de dezembro de 2007
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