A praxe tem destas coisas imbecis. Falta a inteligência, abunda a impertinência. Leia-se:
«Sempre achei as praxes divertidas e pedi para ser praxada. Eles fizeram-me a vontade e diverti-me muito". O depoimento de Maria Arlete Miranda encerrou a sessão de ontem do julgamento de sete alunos da Escola Superior Agrária de Santarém (ESAS), acusados de praxe violenta a uma aluna, em 2002.
«Sempre achei as praxes divertidas e pedi para ser praxada. Eles fizeram-me a vontade e diverti-me muito". O depoimento de Maria Arlete Miranda encerrou a sessão de ontem do julgamento de sete alunos da Escola Superior Agrária de Santarém (ESAS), acusados de praxe violenta a uma aluna, em 2002.
Funcionária daquela escola há 22 anos, a mulher contou que os alunos mais velhos a praxaram com "estrume na cara", o que não achou "nada de extraordinário". "Desde que estou na escola que ouço dizer que 'quem não mexe na bosta não se pode considerar um bom engenheiro'", afirmou perante o tribunal, assegurando nunca ter assistido, por parte dos alunos, a qualquer tipo de excesso nas praxes.
Foi também isso que alegaram, ao tribunal, outros seis alunos daquela escola. As brincadeiras com bosta de vaca eram, na opinião de todos, uma prática vulgar nas praxes, decorrendo há décadas e que ainda se mantêm. Desta forma, disseram, "os caloiros são confrontados com o seu futuro porque, no fim do curso, é nesse ambiente que vão trabalhar".»
(continue a ler no JN)
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