31 de agosto de 2007

Há coisas assim

Cadeia Regional do Fogo: Prisão com vista para o mar. Ao que parece, nenhum recluso tem vontade de fugir. Aceitam candidaturas de estrangeiros?

Futebol

Alguém se recorda dos tempos em que se discutia a convocatória dos jogadores dos clubes nacionais à selecção e havia quem se queixasse que isso prejudicava o clube? Até se inventavam umas coisas para impedir a ida. A instabilidade na selecção era coisa séria, por esse e outros motivos. A selecção era coisa secundária. Há por aí, mesmo em gente de grande cultura futebolística, memória curta. Parte da estabilidade actual deve-se a esta dispersão pela diáspora, que divide os "prejuízos" da seguinte forma:

Ricardo (Bétis), Quim (Benfica), Bosingwa e Bruno Alves (FC Porto), Miguel e Caneira (Valência), Fernando Meira (Estugarda), Jorge Andrade (Juventus), Paulo Ferreira (Chelsea) e Pepe (Real Madrid), Maniche (Atlético de Madrid), Petit (Benfica), Deco (Barcelona), João Moutinho (Sporting), Raul Meireles (FC Porto), Tiago (Juventus), Quaresma e Hélder Postiga (FC Porto), Nani e Crsitiano Ronaldo (Manchester United), Simão (Atlético de Madrid), Hugo Almeida (Werder Bremen) e Nuno Gomes (Benfica).

A outra parte fica a dever-se à FPF e ao Scolari, que transformaram a selecção numa prioridade, no tal "clube Portugal". Por mais que isso desagrade.
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O meu Sporting está em apuros com o grupo que lhe calhou em sorte:


GRUPO F
1. Manchester United (Inglaterra)
2. Roma (Itália)
3. SPORTING (PORTUGAL)
4. Dínamo Kiev (Ucrânia

30 de agosto de 2007

10

O olhar, a voz, o toque, a paz. O abraço. O mundo faz sentido.

A impunidade que por aí anda

Consumo: Deco alerta para casos frequentes
Prémios são um chamariz para vendas agressivas
in Correio da Manhã

Leituras

O 27 de Maio angolano visto de baixo
26 Junho 2007
Lara Pawson in IPRI
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Europa: daqui para a frente
26 Junho 2007
Manuel Lobo Antunes in IPRI
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A mistura explosiva da expansão demográfica, desemprego e narcotráfico na África Ocidental
27 Agosto 2007 Victor Ângelo e Rui Flores in IPRI

Frases nas paredes da cidade imaginária

« Falas-me de igualdade dentro de um Palácio de Ouro!»
(A caminho da Cabra, Coimbra, 27 de Agosto de 2007)
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Retomo esta rúbrica antiga do Pantalassa, por me parecer bastante interessante. Estou aberto a contributos dos visitantes. O objectivo é reunir frases escritas nas paredes das nossas cidades e lugares, ou inventá-las. Porque não?

Vultos Internacionais

Mandela com estátua em Londres. Justo, justíssimo.

29 de agosto de 2007

Educação Artística

Porto, Casa da Música, dias 29, 30 e 31 de Outubro

Homem-Aranha

Vôo sobre a blogosfera

No Tempo que Passa, do professor Adelino Maltez:
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«Voltei a ser quem sempre fui, menino de olhos vivos que subia às árvores para poder ver mais além, as unhas sujas de terra e o sabor das coisas iniciais. As tangerinas comidas no quintal, o verde rumor das ribeiras e as regas em noites de verão. Sou quem sempre fui, porque fui além de mim mesmo e fui mais do que eu.»

Leituras e dúvidas

Pobreza na América. E como será na Europa?
Dirceu apanhado. E Lula?
Jovens eco. desiludidos com BE na accão contra milho transgénico. Separar o trigo do joio, ou só joio?
Hugo Chávez. Será para rir?
Wikipédia: todos tentam manipulá-la. E então?
Nacionalidade. Não tenho dúvida nenhuma e concordo em absoluto.

28 de agosto de 2007

Homenagem ao Campeão do Mundo Nélson Évora

Mas que salto!
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Arnaldo Abrantes: já um campeão
Filho de um grande atleta, também chamado Arnaldo Abrantes (de Aguada de Cima, Águeda, Distrito de Aveiro), deixou um registo notável nos 200m, conseguindo marca mínima para os Jogos Olímpicos. Este homem da nossa terra deve ter comido bom leitão no Vidal. Ainda me recordo de como o Prof. Henriques Tomás nos falava do seu aluno Arnaldo, estimulando-nos para a prática desportiva e, especialmente, para o atletismo. Eu ainda dei umas curvas à pista, e que bons tempos foram esses. Ah saudade!
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Este gigante, até em humildade e dedicação ao seu país (!), está triste e com problemas. Mas não vale a pena, porque estamos contigo. Luta e vencerás!

Cartas para Sakhalin - Diário de Aveiro (13)

Jovens transgénicos

Há uns dias atrás, lá para os algarves, um bando de jovens radicais, sem objectivos de futuro, decidiu dedicar-se à ceifa do milho, neste caso milho transgénico. Parece até estranho que eu apelide assim esta juventude dedicada às tarefas agrícolas, tão nobres e necessárias. Quem não sente admiração pelos homens e mulheres do campo, pelas pessoas que todos os dias, de sol-a-sol, como se dizia antigamente, produzem aquilo que vem parar às nossas mesas? Quem não tem até o sonho de, um dia, quando puder, se retirar para o campo e dedicar à terra e ao convívio com a natureza?
Mas aqui a cultura é outra: a falta dela. Um grupo de jovens (já com idade para ter juízo), portugueses e estrangeiros, reunidos numa iniciativa em prol do Mundo Verde ou coisa que o valha – eu prefiro a imagem do planeta azul, mais equilibrada -, decidiram fazer uma palhaçada mediática e destruir um hectare de milho transgénico, propriedade de um agricultor que não os conhece, nunca lhes fez mal, e, pormenor secundário, tinha a plantação legal, segundo as normas. Mas os salvadores do mundo não viram as coisas assim, tão simples, e complicaram.
No intervalo para o lanche, do tal encontro ecológico (Ecotopia), decidiram intervir, numa acção que apelidaram de «desobediência civil», e foram praticar um acto criminoso, nas barbas da televisão (que devem ter avisado para conseguir a propaganda desejada) e da GNR (que também devia saber da coisa e não fez nada de especial para a impedir). Mas, com medo do pólen transgénico, coitadinhos, que os podia intoxicar ou mesmo induzir modificações nos seus pobres genes, levaram máscaras ou taparam a cara com aqueles ecológicos lenços Yasser Arafat. Que conveniente. A GNR identificou meia dúzia, porque os outros não tinham documentos. Que conveniente.
De positivo, nas reacções a este espalhafato, a forma como o Presidente da República pediu responsabilidades. De negativo, sobressaem duas ou três coisas, para além do gesto da ecocanalha e do prejuízo de quem se esfalfa a trabalhar para ganhar a vida. A GNR não agiu como devia, detendo quem, apanhado em flagrante delito, praticava o crime, como a isso obriga o nosso Código Penal – resta saber por que razão. O ministro da Administração Interna ainda veio dizer que ia averiguar, abrir processo, mas pouco depois logo se apressou a apresentar uma espécie de conclusão a priori, defendendo a GNR, com uma explicação jurídica trapezista, tão ao seu gosto, que considera ter actuado como devia – o que é, pelo menos, incrível! Alguns responsáveis do Bloco de Esquerda mostraram simpatia pela acção, o que, apesar de não ser de estranhar, não deixa de ser lamentável. Faz lembrar que o partido ainda mantém, lá no fundo, bem guardadas, as raízes da sua génese. Recordo-me agora de, em tempos, ter visto a promoção de um dos seus cursos de «desobediência civil» e não ter percebido do que se consistiria. Agora percebo melhor.
Esta malta, esta carneirada de “diferentes” – que mistura meninos ricos sem o que fazer (cujos pais tudo abonam), religiosos fanáticos do Verdismo (cuidado, alguns do meio académico), fãs do duo Che-Che (inventores da Cuba Libre), apreciadores de maconha, haxixe, cogumelos e outras iguarias (é lá com eles), festivaleiros frustrados e membros de múltiplas tribos -, com propensão para querer impor-nos, à foice, a sua ideia de paraíso, é perigosa. Aqueles que fizeram a ceifa simbólica deviam ter ido perante um juiz e, nesta altura, deviam estar, pelo menos, a pagar a devida conta.
~
Este texto corresponde à crónica semanal editada no jornal regional Diário de Aveiro e deve ser lido nesse contexto. Muitos dos aspectos focados já antes haviam sido referidos no blog, pelo que poderia parecer estranha a reincidência.

O blog da malta dos transgénicos

O blog da rapaziada do Verde Eufémia. (via Apdeites)

Governo e gestão de Ensino Superior

Para os interessados em Ensino Superior e, especialmente, no momento actual de grandes mudanças (?), vale a pena visitar o site do Professor João Vasconcelos Costa. Fica o link para o seu último texto sobre as questões da governação universitária:

Raquel Gomes na Colecção da Fundação PLMJ



S/título, 2002

Ferro, Dimensões variáveis




Trabalho adquirido pela Fundação PLMJ que pode ser visto no seu site. Também no site da Fundação e sobre os seus objectivos:
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«Fundação propõe-se contribuir para a divulgação das artes plásticas em Portugal, protagonizando uma actividade regular na área do coleccionismo onde desenvolveu um acervo ilustrativo da criação artística contemporânea. Nas suas Colecções convivem nomes reconhecidos com outros em início de carreira e, consequentemente, trabalhos de natureza vária, realizados em diversos suportes e alicerçados em múltiplas posturas processuais e estéticas.
No âmbito da sua actividade, a Fundação promove projectos editoriais e programas expositivos próprios, com destaque para a divulgação de jovens artistas portugueses nos diversos sectores das artes plásticas – Pintura, Desenho, Escultura, Fotografia e Vídeo, corporizada no projecto multidisciplinar Opções & Futuros iniciado em 2005.
A Fundação procura ainda apoiar ou participar em projectos doutras entidades que se insiram nos seus objectivos programáticos.

Fundação PLMJ (1998-2006) Informação Detalhada – [ Download PDF

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Diafanidade, 2005
Tinta-da-china sobre papel, 150 x 83

Fotografado na exposição "Áurea Rotina" na Galeria Minimal, Rua Miguel Bombarda, Porto (Abril-Maio de 2005)

27 de agosto de 2007

Leonor

26 de Agosto de 2007. Bem de saúde. Linda, muito linda. Perfeita. Espevitada. Tranquila. Aos pais, muitos parabéns neste dia memorável. A vida é isto. Um blog sem vida, é apenas um recipiente de ideias.

Um país preocupante

O que é isto? Onde estamos?
Vale a pena ler, e espantar:
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«A carta a que se refere o Expresso, no blog de Luís Paixão Martins

Eis o teor integral da carta a que se refere o Expresso de hoje e que enviámos, em data recente, ao Futebol Clube do Porto:
Pela circunstância de estarmos ligados ao Futebol Clube do Porto por um contrato de prestação de serviços de Conselho em Comunicação e Assessoria Mediática temos sofrido, nas últimas semanas, uma lamentável sucessão de pressões ilegítimas.
Não é este o momento adequado para tornarmos público o conteúdo e a forma dessas pressões, mas queremos deixar claro que nunca, nos 20 anos de actividade da LPM, algo de semelhante tinha ocorrido.
Tememos que a continuação do contrato que nos liga ao FCP possa colocar em risco a normal actividade da LPM em prejuízo dos cerca de 70 colaboradores que empregamos e das cerca de 50 instituições que representamos.
Estas circunstâncias levam-nos a solicitar a rescisão amigável do contrato.
No momento em que o fazemos deixamos claro que nada de menos ético – muito menos ilegal - ocorreu no nosso relacionamento com a vossa instituição e que as pressões que têm sido exercidas sobre a LPM, essas sim, pressupõem uma lamentável falta de seriedade de entidades que deveriam dar o exemplo ao País.
A curta experiência de trabalho com o FCP confirmou, infelizmente, o que tínhamos identificado no diagnóstico inicial: existe uma anormal coligação de interesses que procura impedir a expressão pública da vossa instituição, mesmo quando se trata de situações que poderíamos descrever como de legítima defesa.
Nas últimas semanas, porque ocorreram episódios mediáticos (a maior parte sem qualquer intervenção nem do FCP nem da LPM) que mostram quão frágil é o guião construído por esses interesses, foram sendo utilizados sobre a nossa empresa meios, públicos e privados, que relevam sobremaneira o desespero dessas entidades e a falta de consideração pelos princípios éticos que deviam respeitar.
Neste contexto, estamos certos de que compreenderão melhor do que ninguém esta nossa decisão.
LPM, 25-08-2007»

Eduardo Prado Coelho

(imagem: A Origem das Espécies)

Morreu Eduardo Prado Coelho, vulto da nossa cultura. Não conheço a sua obra: ignorância minha. Lia apenas o Fio do Horizonte, no Público. Nem sempre concordava com ele, mas isso pouco importa agora.


Para este post não ser o tão habitual espaço de falsa retórica, de mimos de grupo, de elogios de circunstância, devo dizer que, por vezes, o achava excessivamente comprometido partidariamente, demasiado tendencioso nas sua análise. Mas adiante, porque o importante é que ele se mostrava, era o "intelectual público". Tinha essa virtude de escrever nos jornais e dizer o que pensa, apaixonadamente. Escrevia bem, dava gosto ler. Influenciava. Não se calava, não se escondia. Partilhava a sua reflexão, reflectia sobre os aspectos mais eruditos, mas sobretudo sobre o dia-a-dia, o nosso dia-a-dia. Em Portugal, um país de censuras e medos, isso é bom, muito bom.


O Público coloca em canal aberto as suas crónicas, o que é muito positivo, e constitui uma homenagem, prática, relevante. Será também uma oportunidade.


Ao homem que faleceu, empenhado num país melhor, numa sociedade mais justa, mais solidária, um abraço sentido, com pena de que tenha partido tão cedo.

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Fica tudo dito nesta bonita mensagem de FJV, que foi seu aluno.

Apagão no ISCSP - UTL

Vale a pena reter, para memória futura - se entretanto ninguém apagar este blog , estas reacções ao apagão dos arquivos do Professor Adelino Maltez:
Almocreve das Petas
Causa Nossa (Vital Moreira)

24 de agosto de 2007

24 de Agosto



Parabéns! E obrigado por tudo.

Retratos

Retrato de Anabela



Já ando com saudades de fazer uns retratos. Por que razão abandonamos estas coisas que nos dão tanto prazer?

Mais aqui.

Parabéns Ana

A Ana acaba de submeter a sua tese de doutoramento, em terras de sua majestade. Parabéns Ana. Até o céu cinzento de Londres tem os seus dias coloridos.

O porta-voz Gualter

Bem, o jovem mudou a sua descrição do Hi5. Tudo bem. Quer dizer, o Hi5 é uma brincadeira e não vamos entrar em moralismos. Mas, sendo de acesso público, aquilo que lá se escreve, vindo a lume por causa de outros comportamentos e opções, acaba por ter relevância. Diminuta, sim. Mas relevância dentro de um contexto. Afinal, coincidência terrível entre as acções de radicais ambientalistas e os dizeres do Sr. Gualter (que afinal não participou na ceifa). E também não se entende por que razão mudou ele os dizeres, mantendo o tom de ameaça. Feio, triste, de miúdos.
«Gostava de conhecer
Miss Portugal 1998, Cavaco Silva (para alisar as palmas das m�os), o Matoso (j� ouvi falar dele) e os gambuzinos. Activistas para partir esta merda toda como deve ser»

«Gostava de conhecer
Jornalistas medíocres que gostam de cuscovilhar as minhas brincadeiras com amigos do Hi5 para tentarem dar uma má imagem ao porta-voz de um movimento pacífico de desobediência civil...»
E já agora, o que quer dizer movimento pacífico de desobediência civil? Que não se dão caneladas nos polícias, nem se atiram paus ao gato, e muito menos se ceifam caules de milho transgénico? Estou confuso.

Putin

Seguindo pistas deixadas pelo André Azevedo Alves no Insurgente, fomos dar com estas sugestivas imagens:


(Imagens Associated Press)
Agente secreto, monge zen ou cowboy? Mais delícias russas aqui: Photos of bare-chested Putin create stir.

23 de agosto de 2007

Timor-Leste: mais duas vítimas

Mais duas vítimas dos tumultos em Timor-Leste no rescaldo da designação do novo governo. Ver Timor Online.

Governo apagador de páginas

Como é que desapareceu do site do IPJ a página relativa ao Ecotopia? Aguarda-se resposta.

Vergonha

Portugal empata com Arménia e cede dois pontos
22.08.2007 - 18h54 Lusa in Público
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É uma tristeza. Os nossos meninos não quiseram sujar a camisola, nem de suor. Que gente tão mal amanhada. Só correm para a fotografia, em grandes jogos, com o mundo a ver. Como era a Arménia, nem o mínimo de esforço. Todos, com raras excepções: Ronaldo, Meira. Bem podemos dizer que foi Scolari, mas o brio de quem joga à bola não vem do mister. Vem da alma. Ontem não houve alma.

Ensino Superior

Estudantes vão ter crédito bancário facilitado para estudos superiores
23.08.2007 - 10h56 PUBLICO.PT

Obras de Raquel Gomes

sem título, 2007
tinta-da-china s_tela; 70x100 cm


Raquel Gomes, escultora natural de Aveiro, apresentará em Outubro as suas esculturas, e alguns desenhos, em Roma, na Galeria Art Container.

22 de agosto de 2007

Seriedade Portuguesa

Vale a pena ler. Afinal, nem tudo é mau. E estes exemplos devem ser enaltecidos e sublinhados até à exaustão!
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«Eis porque desta coluna modesta e vaga ergo a minha louvação aos cinco administradores do Hospital Pedro Hispano, de Matosinhos, que renunciaram a ter carro de serviço, destinando essa importância (175 mil euros, no total) à compra de equipamentos necessários à unidade de neurocirurgia. O exame das coisas atrás ditas leva-nos a considerar que as excessivas vantagens concedidas a quem exerce o poder não são consentâneas com as dificuldades dramáticas pelas quais o País atravessa.» Baptista-Bastos no DN
...

Administração Pública

Vale a pena ler. Afinal, nem tudo é mau. E estes exemplos devem ser enaltecidos e sublinhados até à exaustão!



«Eis porque desta coluna modesta e vaga ergo a minha louvação aos cinco administradores do Hospital Pedro Hispano, de Matosinhos, que renunciaram a ter carro de serviço, destinando essa importância (175 mil euros, no total) à compra de equipamentos necessários à unidade de neurocirurgia. O exame das coisas atrás ditas leva-nos a considerar que as excessivas vantagens concedidas a quem exerce o poder não são consentâneas com as dificuldades dramáticas pelas quais o País atravessa.» Baptista-Bastos no DN

Ele não odeia ninguém

Vale a pena ler esta notícia sobre o menino que foi mascote dos nazis. Se apanhar o livro, não escapa.

Poema gráfico ao senhor Boaventura

Latas de atum com rosto de Chávez invadem Peru
(ARMANDO RAFAELDIARIO EXPRESO (imagem) no DN)

Luís Filipe Menezes

Então não é que o homem tem um blog que diz ser pessoal e que afinal é feito por um assessor? Pago por quem? E então não é que o assessor não sabe referenciar as fontes de informação? Já não se pode confiar nos assessores.
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Este home é uma peça! Do pior teatro a que já assistimos. Agora diz que a oposição não se faz aos gritos e a pedir cabeças. Parafraseando um amigo francês, com a devida tradução: ele dirá não importa o quê. Leiam esta sobre a política aos berros e procurem lembrar-se lá do congresso do PSD em que ele desatou aos gritos a chamar sulistas aos que estavam abaixo do Mondego e coisas piores. Mas há tipos com muita lata! Lá isso há. Enfim, dá-se o desconto normal para estas situações.
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Já agora convirá dizer que defendo que deva ser feito alarido, sim. Não confundam. Não digo que a responsabilidade daquilo que fizeram os índios é do governo. Mas já não se admite que o ministro venha dizer que a GNR não podia fazer mais. Mentira! E é lamentável a mensagem que o ministro envia, para o futuro, que é o que mais importa. Este país está cheio de moles e fracos, e é isso que dá voz aos fanáticos, doentes e pouco democratas. São os moles que abrem o caminho aos ditadores. Às vezes são precisamente os mesmos!

Gajos transgénicos VI

Vasco Graça Moura, num texto hoje no DN (O Caso das Borboletas Trapalhonas), veio levantar um aspecto importante relativo às desculpas algo esfarrapadas do MAI e à justificação que deu para a actuação da GNR, que para ele foi exemplar. Vindo deste ministro, é ainda mais grave. Se fosse noutros tempos, já estava na rua. Confesso não ter simpatia nenhuma por ele. Recordo-me bem como na altura do referendo do aborto já ter notado que ele se estava a fazer ao prato. Não me pareceu isento, equilibrado, antes prontinho a fazer jeitos a qualquer custo. Não gosto desta falta de espinha na política. Há gente a mais, desta, num país tão pequeno. E, se calhar, é mesmo por isso, por ele ser pequeno. Então não viram o que ainda há pouco tempo aconteceu com o Sr. Júdice? Por falar nisso, tudo ficou esquecido, tudo não passou de um filme. Mas cá para mim, há muitas gente pronta a favores na política para ganhar alguma coisa em troca. Há quem me diga, com alguma frequência: «Eles é que sabem.»
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Aqui vai:
«O n.º 3 do art.º 255 do Código de Processo Penal manda fazer exactamente o contrário daquilo que a GNR fez no caso dos transgénicos: em flagrante delito, primeiro procede-se à detenção e, se o procedimento criminal depender de queixa e esta não for apresentada, depois é que a detenção é levantada.
A GNR não deteve ninguém. O ministro da Administração Interna ignorou a questão do flagrante delito!
A GNR só identificou seis pessoas. Deixou escapar umas dezenas de criminosos estrangeiros, mascarados e surpreendidos em flagrante delito, apesar de se dever pensar que 18 dos seus agentes deviam chegar para deter e identificar a horda.»

Blogs

Mais uma prova de que os blogs vieram para ficar e para influenciar. O problema com a limpeza dos arquivos do Prof. Adelino Maltez saiu da sombra mediática da blogosfera para os jornais. E ainda bem. Para memória futura:
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Destruição de arquivo vai originar queixa no DIAP
FRANCISCO ALMEIDA LEITE in DN
DIREITOS RESERVADOS (imagem)
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«Os arquivos do Centro de Estudos do Pensamento Político (CEPP), que pertence ao Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) foram literalmente apagados, sem que o seu coordenador e principal mentor saiba porquê. Ao DN, José Adelino Maltez diz que os conteúdos que figuravam do portal do CEPP (http/www.iscsp.utl.pt/ceppp) desapareceram, depois de no ISCSP lhe terem dito que o site seria reformulado. "Houve um professor que foi encarregue de controlar os sites e o servidor", garante Maltez, acrescentando que o instituto que pertence à Universidade Técnica de Lisboa usa "contratados a recibo verde" no seu serviço de informática.
O ataque àquele que é considerado o melhor arquivo de história política portuguesa contemporânea online - com mais de meio milhão de entradas desde a sua fundação no ano 2000, com o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) - deverá motivar uma queixa no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP). "Dou quinze dias para que haja uma responsabização para esta lisura dos serviços públicos que envolve domínios respeitados como "utl" [Universidade Técnica de Lisboa] e "pt", depois disso escrevo ao Procurador-Geral da República e vou ao DIAP. Não podemos estar à mercê de um Big Brother que resolve fazer delete a anos de trabalho", diz o catedrático do ISCSP.
José Adelino Maltez sublinha que "a grave iliteracia informática que há ainda na universidade portuguesa, onde se confundem sites com blogues, está a prejudicar muitos no Brasil e em Angola, instituições de ensino que se baseavam nestas fontes para o seu trabalho".
Apesar de tudo isto, Maltez afasta responsabilidades do ISCSP: "Em nome de uma missão de verdade, continuarei, solitário. A cumprir o meu dever: disponibilizar as fichas de um projecto que já existia antes de haver CEPP e financiamento da FCT. Jamais voltarei a pedir esmola, dado que a dignidade individual de um professor catedrático não pode estar sujeita às torturas e tonturas de uma infra-burocracia. E mais não digo, porque o ISCSP é a minha escola. Maltez está agora a tentar refazer parte do arquivo (http/maltez.info/respublica//) à sua custa. O DN tentou ontem ouvir o ISCSP, mas sem sucesso.»

21 de agosto de 2007

Poesia

THE FLY
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Little Fly,
Thy summer's play
My thoughtless hand
Has brushed away.

Am not I
A fly like thee?
Or art not thou
A man like me?

For I dance,
And drink, and sing,
Till some blind hand
Shall brush my wing.

If thought is life
And strength and breath,
And the want
Of thought is death;

Then am I
A happy fly.
If I live,
Or if I die.
.

20 de agosto de 2007

Fotografias de Timor

Algumas pessoas muito especiais. Timor-Leste.

Universidade em Cabo Verde

Cabo Verde: Univ. Lusófona arranca em Setembro no mindelo in DD.
Não me quero pronunciar muito sobre isto, mas há aqui coisas que não compreendo. E aqui também.

Gajos transgénicos V

Então não é que o ministro já deu a resposta sobre como a GNR actuou, e diz que actuou bem? Então não era para haver um inquérito? Já decorreu? Será o Simplex a resolver?

Gajos transgénicos IV

Será que estes tipos ecológicos estão disponíveis para ajudar as autoridades, em trabalho cívico, e dar o corpo ao manifesto para destruir as culturas de boa qualidade deste produto que também parece prejudicar a saúde? Mas atenção, vale tudo menos fumá-la.

Academia

Parece que alguém apagou os dados do Prof. Adelino Maltez do sistema da Faculdade, conforme o autor confirma. Já agora, a título de exemplo e motivação, deixo aqui a mensagem do seu site, que é bem esclarecedora:

«Breve mensagem
Um professor universitário é um funcionário da comunidade, um servus ministerialis, um escravo da função que lhe foi atribuída, mas que ele também professa, quando, para tanto, sente uma íntima vocação.

Não lhe cabe apenas dar aulas e produzir trabalhos de investigação. Não pode reduzir-se ao claustro das escolas onde exerce a actividade. Tem que procurar contribuir para a comunidade se pensar a si mesma, tentando que a universidade se aproxime da vida.

Mas não pode esperar que o poder instalado seja influenciado pelas suas reflexões. Nem ter a tentação de se transformar em "opinion maker".

Na universidade não se trabalha para o curto prazo, onde funciona o realismo neomaquiavélico. Porque pretende ascender-se ao estádio da ciência, do conhecimento, este tem de superar a mera opinião da conjuntura. Neste sentido, qualquer universitário deve assumir a coragem de estar em minoria.

A universidade só pode ter razão a médio e a longo prazos. Trabalha nas coisas perenes. Mas tem de reflectir a partir das circunstâncias do tempo e do espaço. Porque as essências apenas se realizam através da existência.

Os trabalhos de extensão universitária, nomeadamente as conferências públicas produzidas, possam, e devam, ser conhecidos por todos os interessados. O espaço da Internet, essa nova praça pública, talvez seja o lugar propício para esse encontro. Para os que não se angustiam com a atitude do "pé atrás" ou do "estar em bicos de pé".

Daí que esta página torne acessível aos interessados, grande parte das conferências que tenho proferido.

Aliás, os mesquinhos detractores dos professores universitários, esquecem, quase sempre, este trabalho gratuito que consome grande parte do nosso dia a dia. Esta consultadoria pública que não cobra honorários nem se integra em gabinetes de projectos subsidiados por fundos públicos, nacionais ou comunitários, onde muitos mercenários se escondem, esquecendo-se da máxima do bem pregas frei Tomás...

Peço desculpa por alguns subjectivismos e até pela tentação de alguma literatice em certas secções. Mas cada um é como é. E preferi não alinhar pela chateza dos curricula oficiais, onde todos nos acinzentamos.»

Gajos transgénicos III

Leiam lá esta explicação aos pássaros de do Miguel Portas. E também a resposta dada ao DN, bem mais equilibrada.

Bruxelas na blogosfera

Noticía o Expresso que alguns dos Comissários Europeus passaram a ter blog. Bem-vindos.

Gajos transgénicos II

Não sei se haviam reparado nos caminhos que vos havia apontado quanto a estes meninos ecológicos. Mas um desses caminhos vai dar à Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNL (GAIA). Estaria tudo bem se não fosse a universidade servir de base para a actuação de grupos radicais, provavelmente usando os meios do Estado. Se o bom senso imperasse, nada disto aconteceria.
E depois há esta pérola, também no DN:
«Gualter Baptista, porta-voz do movimento Verde Eufemia, reagiu ontem ao anúncio feito pelo Ministério da Administração Interna da abertura de uma investigação ao caso afirmando tratar-se de "uma perseguição política" e "uso indevido dos dinheiros públicos", que deviam estar a ser aplicados na causa contra os transgénicos. O movimento escusa-se a avançar com um calendário de novas iniciativas, mas Gualter Baptista lembra o comunicado em que se incentivava a sociedade civil a aderir à causa e a organizar-se. "Dependerá dos cidadãos que se queiram organizar.»
~
E, já agora, esta é uma das pérolas do Sr. Gualter no Hi5:
«Gostava de conhecer
Miss Portugal 1998, Cavaco Silva (para alisar as palmas das m�os), o Matoso (j� ouvi falar dele) e os gambuzinos. Activistas para partir esta merda toda como deve ser»

18 de agosto de 2007

Obras de Raquel Gomes

Gabão de primavera, 2007
Tríptico; sanguinea e goma-laca sobre tela; 100x230cm
(clique para ampliar)

Gajos transgénicos

Andam aí uns meninos, que devem ter feito aqueles cursos de "desobediência civil" organizados pelo BE, a jogar aos cowboys no limite da decência e da legalidade, i.e., no fio da navalha, na quase-criminalidade organizada. Então não é que esta gente, sem qualquer respeito pela propriedade privada, a não ser a sua - nem a dos pais lhes importa, pois vivem à custa deles, com total desrespeito pelo dinheiro e pelo esforço que ele exigiu -, anda para aí a destruir o trabalho dos outros? E ainda por cima com a colaboração das autoridades, que ficam a ver passar a caravana, sem prender a malta. Não acho bem, camaradas, não acho bem. Afinal, em que país vivemos?
Leiam esta pérola emprestada pelo Abrupto:
A concentração, com mais de uma centena de pessoas, na maioria jovens portugueses e estrangeiros, foi preparada em segredo, por contactos de SMS e e-mail. Mas as autoridades souberam do que se iria passar. Por isso, logo pela manhã, foi destacada uma patrulha para perto da herdade. Enquanto os militares permaneceram por perto, nada aconteceu; mal viraram costas, chegou um autocarro de onde saíram os ambientalistas que estragaram o cereal. Com o regresso da GNR, em número reforçado, terminou a tarefa. Quando se aproximou o segundo autocarro, afirmou o comandante Bengala, "tocaram tambores, ouviu-se música, e a coisa ficou por ali". A líder do movimento, acrescentou o oficial da Guarda, "até agradeceu a colaboração da GNR, e pediu desculpa dizendo que a situação lhe tinha saído fora de controlo".
A GNR apenas identificou meia dúzia dos manifestantes. Bengala afirmou que dispõe dos elementos necessários para "prosseguir com um inquérito, se for essa a vontade do proprietário lesado". José Menezes já disse que vai hoje apresentar queixa pelos prejuízos causados. Além desta propriedade possui ainda uma vinha, "mas a uva vai para a cooperativa, e não pagam". Por coincidência, "arrancaram a parcela com melhor milho, que daria cerca de 40 toneladas". O agricultor não entende. Diz que a sua propriedade está legal. O director regional de agricultura do Algarve, Castelão Rodrigues, confirma: "A plantação de milho está autorizada, foi fiscalizada e cumpre todas as regras legais.
"Para a GNR, os manifestantes não pretendiam o "confronto" com as autoridades, mas apenas "chamar a atenção da opinião pública para as suas ideias". Quando o objectivo foi alcançado, disse Bengala,"entraram calmamente no autocarro e tudo correu de forma civilizada". Gualter Baptista assume a vertente revolucionária do movimento que diz ser "informal", baptizado de "Verde Eufémia", em homenagem às "lutas camponesas no Alentejo". Ao agricultor, afirmou, ofereceram "milho biológico para semear, caso quisesse abandonar os transgénicos". E a resposta? "Foi muito difícil conversar, os agricultores estão mal informados."
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E já agora, não resisto: aqui, aqui, aqui, Transgénicos Fora, Fora do Prato, aqui, e GAIA na FCT-UNL, como pólen ao vento.

17 de agosto de 2007

Monólogo A Duas Vozes no Mercado Negro

Vale a pena seguir com atenção o bom trabalho que se desenvolve na Associação D'Orfeu em Águeda, Aveiro, Portugal. São variadas as suas actividades e o suporte que dá a vários artistas, actores, músicos, que assim vão enriquecendo o panorama cultural da cidade. Há também a questão dos intercâmbios ea realização de espectáculos com autores nacionais e estrangeiros do melhor gabarito, mesmo que nem sempre sejam os mais mediáticos.
Este Mónologo a Duas Vozes creio ter nascido no âmbito das actividades da D'Orfeu. Há mais no iutubi ponto come.

De acordo

DE HISTÓRIAS DESTAS GOSTO E MUITO, Ferreira Fernandes no DN
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Pepe, anuncia o DN sport nesta edição, já é cidadão português. Pepe, ex-futebolista do FC Porto, hoje no Real Madrid, nasceu em Maceió, no estado de Alagoas, Brasil. Maceió tem uma igreja que é dedicada a São Gonçalo de Amarante. Boa razão para querer jogar pela selecção portuguesa, como quer Pepe. É de Maceió? É dos meus. Como aqueles, os da selecção nacional que jogou em Inglaterra, em 1961: Costa Pereira (moçambicano), Lino (açoreano) e Hilário (moçambicano), Pérides (sul-africano), Lúcio (brasileiro) e Vicente (moçambicano); Iaúca (angolano) Eusébio (moçambicano), Águas (angolano), Coluna (moçambicano) e Cavém. Dos onze, só este era do rectângulo. E de resvés: nascera em Vila Real de Santo António. Ah, e o seleccionador era Fernando Peyroteo, de Benguela. Atirámos três bolas ao poste e acabámos a perder por 2-0. Perdemos e brilhámos. Conhecem coisa mais portuguesa? Bem-vindo à casa-mãe, Pepe.

16 de agosto de 2007

Elvis Aaron Presley - Always on my mind

Maybe I didn't treat you
Quite as good as I should have
Maybe I didn't love you
Quite as often as I could have
Little things I should have said and done
I just never took the time

You were always on my mind
You were always on my mind

Tell me, tell me that your sweet love hasn't died
Give me, give me one more chance
To keep you satisfied, satisfied

Maybe I didn't hold you
All those lonely, lonely times
And I guess I never told you
I'm so happy that you're mine
If I make you feel second best
Girl, I'm sorry I was blind

You were always on my mind
You were always on my mind

Tell me, tell me that your sweet love hasn't died
Give me, give me one more chance
To keep you satisfied, satisfied

Little things I should have said and done
I just never took the time
You were always on my mind
You are always on my mind
You are always on my mind

My Way - Elvis Presley

The end is near, so I face the final curtain...

Elvis Presley enters his last concert

Foi há 30 anos, mas ficarás para sempre no meu imaginário, na minha memória, na minha vida. Uma coisa de criança, de miúdo, de adolescente, e de adulto. Trazias algo contigo, uma sina, um brilho nos olhos, uma humanidade na voz. Algo de rebelde, doce rebelde. E a tua voz fazia sonhar, saltar, abnar as ancas, o corpo todo "all shake up". A tua voz era única, é única.
Diga-se o que se disser, o Rei é o Rei. Always on my mind!

Obras de Raquel Gomes

Caixa de vaidades I, 2007
cobre e ferro;15x35x15cm
Caixa de vaidades II, 2007
Cobre e ferro;15x35x15cm
Caixa de Vaidades III, 2007
Cobre e ferro; 15x35x15cm
(clique para ampliar)

Para quê dizê-lo de outra maneira?

Francisco José Viegas, no A Origem das Espécies:
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«O Brasil de Lula entregou à ditadura cubana os jogadores de boxe Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara, sabendo o que significava a sua deportação ou repatriamento. É uma vergonha. O Brasil de Lula, Tarso Genro, Amorim (são alguns dos implicados directamente no caso) envergonha o Brasil da Liberdade, o Brasil que acolheu perseguidos e abrigou exilados. Esse Brasil do petismo está a matar o outro Brasil, o que sempre foi livre, sempre amou a liberdade e nunca entregou ninguém às ditaduras. Eles tinham razão; deixarão o Brasil irreconhecível, mas pelas piores razões.»

Micro Causa

A propósito de um post de José Pacheco Pereira sobre os documentários de Torga e David-Mourão Ferreira na RTP, lanço aqui uma Micro Causa:
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Pedir à RTP que edite em DVD os programas que David-Mourão Ferreira e Vitorino Nemésio tiveram na televisão pública e que tantas pessoas, eruditos ou simples cidadãos, deliciaram.
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Ainda ontém falava com uma pessoa amiga sobre isso mesmo. Aquele homens punham qualquer um a gostar de ler!
É disso que a televisão precisa. E há gente para tal, gente que fala das palavras com outra paixão, mas sem cair no bulor, no enfadonho, na masturbação colectiva entre comparsas. Uma coisa digna, uma coisa que as palavras mereçam.

Sobre a crise no PSD (no Abrupto)

Vale bem a pena ler este texto do José Pacheco Pereira sobre o PSD. Um triste espectáculo.
«Tudo na festa do Pontal foi montado. A inocência deveria andar por lá perdida à procura de uma outra inocência para haver dois à mesa. O espectáculo mil vezes treinado, mil vezes ensaiado, feito para as câmaras, para os jornalistas, resulta sempre. No fundo, o que é que há para ver senão o espectáculo? E quando o espectáculo é um concurso em que só um fica à frente, como é que não pode deixar de haver "vencedores" e "vencidos" quando o mundo é uma arena? Triste representação para um triste jornalismo, feitos um para o outro. Enquanto no PSD não se compreender que tudo isto é um sinal de decadência, que dali não pode sair nada que aumente a sua credibilidade, a ferida quase mortal que o partido arrasta desde os tempos de Barroso-Lopes, não se vai a lado nenhum.»

Wikipédia Socrática

O Francisco José Viegas chama-nos a atenção para mais uma pérola de gestão de informação. Anda para aí tanta gente a fazer mestrados na coisa, mas eu acho uma perda de tempo. Aqui teremos um caso em que vale a pena defender uma re-centralização do Ensino (superior, diga-se). Já se percebeu que em matéria de gestão de informação o governo é barra, tem doutores. O ministro Mariano Gago, sapiens sapiens, podia chamar a si - já agora - a realização de mestrados (dos velhos) e doutoramentos sobre esta matéria e outras correlacionadas. Não acreditam? Então vejam lá como o governo gere a informação da Wikipédia, e depois digam-me se não se podia abrir curso, com saber de experiência feito. E ainda há quem diga que são "os longos braços da censura socrática". Por favor, já não se pode trabalhar.

15 de agosto de 2007

Obras de Raquel Gomes

Vista geral da exposição "Últimos trabalhos" de Raquel Gomes
Galeria Minimal, Rua Miguel Bombarda, Porto

Sem título, 2002
Ferro

Caixa de Vaidades II, 2007
Cobre e ferro


Fim de Tarde I, 2005
Aço, Inox e Vidro e Meia de Nylon
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Terminou a mais recente exposição de Raquel Gomes na Minimal, escultora aveirense formada na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. A próxima é em Roma já a partir do dia 16 de Outubro na Galeria Art Container. Deixo aqui alguns dos seus trabalhos, quer antigos, quer ainda desta sua última exposição. Fica a promessa de publicar mais imagens.

14 de agosto de 2007

Fotografias de Timor

A caminho de Tutuala, Timor-Leste

11 de agosto de 2007

Campeão da Supertaça

Sporting ganha 1-0 com golo fantástico de Izmailov. O Porto bateu-se bem e em certos momentos foi mesmo a melhor equipa. Viva o Leão.

Faltam 4 minutos

Sporting 1 - Porto 0

10 de agosto de 2007

Blogs

Mais blogs que vale a pena seguir e, como tal, passarão para a lista da direita:
Alguns já faziam parte do Pantalassa. A questão é que não há tempo para as devidas actualizações. Lá iremos.

9 de agosto de 2007

Timor-Leste

As coisas em Timor andam complicadas. De facto, repetem-se erros que não contribuem para a pacificação do território, do país. Um governo artificial, por mais que se deseje uma nova orientação, ou se simpatize com forças mais moderadas, ou se goste do rosto de Xanana, não trará, pela maneira como o processo decorre, paz. Nada de bom se antevê, portanto. Oxalá esteja enganado.
O tempo anda curto, apesar das férias que não são férias. A falta de Internet não ajuda. Mas procurarei melhorar. Fica o voto de que tudo melhore na Ilha do Crocodilo, de que os timorenses surpreendam. Oxalá.

Faleceu João Varela

Fotografia retirada de A Origem das Espécies

Faleceu João Varela. Registo-o com profunda tristeza. É importante dizer, sublinhar, que é pena que não tenha tido o reconhecimento devido, quer pelas entidades de Cabo Verde, quer pelas portuguesas. Por tudo, pelo que fez pela língua, que usou com mestria especial, com sabores novos, com aromas de mestiçagem. Um grande Homem, cientista, professor, neurologista, poeta, contista. Vale a pena ler o que dele diz Francisco José Viegas. Aqui, com tempo, publicarei excertos da sua obra.

8 de agosto de 2007

Fotografias de Aveiro

Canal dos Botirões, Ria de Aveiro, Aveiro
(fotografia de Ângelo E. Ferreira)

7 de agosto de 2007

Fotografias de Timor

Entrada do Cemitério de Santa Cruz, Díli, Timor-Leste
(fotografia de Ângelo E. Ferreira)

Há uns dias atrás contei como tinha chegado pela primeira vez, quase acidentalmente, até ao cemitério de Santa Cruz e Díli. Consegui descobrir nos meus arquivos as primeiras fotografias que tirei nesse dia mágico, muito emocionado. Hoje, que Timor volta a aparecer na caixinha mágica da televisão - não pelas melhores razões -, partilho convosco uma dessas imagens. A situação em Timor ainda se vai complicar antes de melhorar. Os políticos timorenses parecem não aprender com os erros do passado. E o povo é que sofre.

6 de agosto de 2007

Poesia

Tiger

Tiger, tiger, burning bright,
In the forest of the night,
What immortal hand or eye
Could frame thy fearful symmetry?

In what distant deeps or skies
Burnt the fire of thine eyes?
On what wings dare he aspire?
What the hand dare seize the fire?

And what shoulder, and what art,
Could twist the sinews of thy heart?
When thy heart began to beat,
What dread hand forged thy dread feet?

What the hammer? What the chain?
In what furnace was thy brain?
What the anvil? What dread grasp
Dared its deadly terrors clasp?

When the stars threw down their spears
And watered heaven with their tears,
Did He smile his work to see?
Did He who made the lamb make thee?

Tiger, tiger, burning bright,
In the forest of the night,
What immortal hand or eye
Dare frame thy fearful symmetry?

William Blake (aqui)
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Uma boa tarde a todos.

4 de agosto de 2007

Poesia

AO DESCONCERTO DO MUNDO

Os bons vi sempre passar
No mundo graves tormentos;
E, para mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.
Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado,
Fui mau, mas fui castigado:
Assim que, só para mim,
Anda o mundo concertado.

Luís de Camões
In Poesia Lírica (Antologia organizada por Fernando Pinto do Amaral), Dom Quixote

2 de agosto de 2007

Fotografias de Timor

Ambrósio, Ângelo, pai de um aluno da UNTL, Hercílio, Filomeno
Viagem Díli-Baucau, Timor-Leste

Fotografias de Aveiro

Complexo pedagógico, Universidade de Aveiro
(fotografia de Ângelo E. Ferreira)

1 de agosto de 2007

Fotografias de Timor

Baía de Díli ao amanhecer, Timor-Leste
(fotografia de Ângelo Eduardo Ferreira)
Díli bay at dawn, the most spectacular way of starting a day. One of the most beautiful bays in the world. Lets see how elected president Ramos Horta deals with the difficult chalenge of designing a new government from the recent election to the national parliament. I hope that it brings peace to all east-timorese. That's enough. We are all tired. No one can stand it anymore. Anyone who loves Timor and has friends there is absolutely sick of it. Peace! After all, what have you all been fighting till 1999? What for? And why are you giving credit to those that often said that it was impossible to make a democratic country out of you? Those friends that still suport your independence and believe in your capacities ask for your courage and responsability. The people that made possible independence from Indonesia and it allies can certainly do better. We really hope so. I love that country, I've friends there, I can say I have sisters and brothers there, good people, the best. Political leaders, stop being irresponsible and selfish. Enough is enough.